sábado, 15 de junho de 2024
quinta-feira, 21 de abril de 2022
um sonho
Sonhei hj q caminhava por aí e foi um sonho muito real. Poucos amigos sabem (n dá tempo pra conversar de tudo), mas há bastantes anos, recorrentemente, eu sonho que estou em uma São Thomé q n é, na real, São Thomé. Mas remete muito a esse lugar. E sempre acordei com uma sensação muito clara de que esse lugar do sonho remete a um lugar da minha espiritualidade. Essa noite, depois de muuuuito tempo (se bobear uns dois anos), eu caminhei por lá. Eu saía para caminhar de manhã e era um dia pós chuva, com sinais da luz do sol apontando. No sonho, eu percebia que o lugar estava um pouco abandonado...mato crescendo em alguns pontos, não deixando de ser um lugar bonito e especial. Saí pela rua, e, de algum jeito, sei que estava procurando por algumas pessoas. Encontrei algumas... poucas. Umas, eu não conhecia e outras, já. Tive conversas. Acordei com aquela sensação de sonho vivido que não me visitava há tempos. Quis escrever um mini texto, embora esteja escrevendo muito ultimamente, para saudar, com amor, esse lugar, que também é dentro de mim. Por onde o sol está apontando. Essa é a história. AHO 💚
sábado, 4 de dezembro de 2021
Interstícios
nas noites: obscura
(sometimes, poeta)
Eu não ligo de me camuflar
em uma suposta dualidade
(que sei que não existe)
O que quero dizer
é que há espaço aqui
para a tristeza - também
para os tons cinzas e pálidos
nos interstícios das alegrias vibrantes
e integradamente luminosas
Há espaço para o vazio
(Ainda
há espaço
para o vazio)
que da mesma forma me alimenta
porque nas ausências
encontro
um ritmo de reticências
que transmuta a vida
em mistério - em aberto
nos dias
simplicidade.
Então eu espero
a) pelo meu suspiro
b) pelo virar da página
Em branco.
c) por me reconhecer
Como uma mulher
Livre
Que ainda sabe
esperar.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
roots
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
De volta
Eu realmente não queria que "virar acadêmica" pudesse vir a me distanciar de uma escrita mais intuitiva.
Mas... nem tudo na vida acontece do jeito que a gente quer ou planeja! E é nois.
Hoje (na real ontem, mas ainda n dormi) foi o dia da poesia...e eu me dei o direito a me ler, em outras épocas e em outras palavras.
(parênteses: gostaria de dizer que esse relógio está errado. e eu não sei ajeitá-lo, since 2008)
E a retomar esse espaço virtual...que acessa tantos outros espaços dentro de mim. Um respiro...um sopro lírico em uma vida que não quer se acomodar ao pragmatismo.
Hoje eu ouvi algumas músicas do passado...a nostalgia continua residindo por aqui...e foi só eu voltar a escrever aqui que as reticências já voltaram...rs
Sintonizei a minha escuta, essa madrugada, com a música que toca dentro de mim. É a música que faz minha alma cantar e eu dancei, de olhos fechados. Peguei nas minhas mãos e me conduzi... nesse encontro comigo mesma. Eu chorei e sorri. Senti que mesmo tendo mudado tanto (ainda bem!), em algumas nuances, eu continuo a mesma (ainda bem, também).
Quero que essa escrita seja simples.
(confesso que há pouco tempo conheci um cara metido a filósofo - na real ele é um filósofo - e a escrita dele cheia de reticências me irritou)
Isso é um pouco da vida, em 2021. Ansiando por novas fatias (sempre)
Quero realmente que essa escrita seja simples. A profundidade eu vivi aqui dentro.
Estou de volta.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Referências 25.05
queria ter a beleza
da Debbie Harry ou
da Anja Huwe
na década de 80
mas a década de 80 acabou
Escrever
linhas-rupturas
de paradigmas
como o Joyce ou o Bukowisk
Haicais da Alice
o intangível de Clarice
o sertão de Guimarães
Ter a paz embaralhada
do Perfect Day de Lou Reed
ou a aventura ritmada
de Nick Cave em Stagger Lee
Mergulhar
na descontinuidade
de um quadro do kandinsky
para aqui dentro, juntar tudo
Um dia de sol do cerrado
a simplicidade
de Mestre Irineu
conexão e bailado
espaços revisitados
nada mais além que
eu.