Smiths forever!

não adianta... os Smiths são a banda da minha vida. Remetem à nostalgia, remetem aos pedaços meus, nuances minhas... Meus 12 anos, meus 14 anos, meus 16 anos, meus 18, 20, 21, 22, 23.......
De quando eu ouvia “Heaven knows I’m miserable now” e não entendia direito o "ser feliz na bruma de uma hora bêbada" . De quando eu comecei a traduzir as letras e me identificar integralmente.

Viva Moz! Talvez eu realmente seja "tiete", mas que seja...se for, eu assumo. Moz é poesia, é ritmo, é um "que" fusionado à guitarra do Marr, é um tipo pontiagudo de sofrimento misturado com dança, é grito de dor-musicista embaralhado com doçura, é alegria delicada sem ser exposta descaradamente, é lírica, aroma singular, sinestesia...É uma Manchester dos anos 80, é minha casa nos anos 90, é a pista do Madame e a jukebox do Azaléia nos anos 2000.E, por que não?...é a trilha sonora da minha vida.

E em meio a tantas estrofes já lidas, já ouvidas e já sentidas, não poderia deixar de colocar essa parte de 'Sheila take a bow':

"Dê um chute neste mundo, no escroto, querida

E não vá para casa esta noite

Saia e encontre quem você ama e que ama você

Aquele que você ama e que ama você"

Em 26 anos, ainda não me encontrei com nada mais remetente a mim mesma...

that's it.