segunda-feira, 1 de setembro de 2008

das profundezas do subúrbio alemão....




Anja Huwe...ela é foda.
É a loira mais bonita e melancólica que eu já vi, embora eu não saiba exatamente o que isto pode significar.
Já dancei muito x-mal nos porões que eu costumava freqüentar, e, logicamente, de vez em quando, eu sinto falta de fechar os olhos e sair rodopiando a saia pela pista escura afora. Mas...sempre é uma questão de tempo para a próxima dança.
Eu me lembro da primeira vez que ouvi a voz da Anja ecoando na pista – “é o grito mais profundo e visceral do subúrbio alemão dos anos 80” – disse um carinha que por acaso estava lá do lado, e, por mais bêbada que eu estivesse, eu não esqueci. Ele soube dizer uma frase de efeito. Prá mim, naquele momento, pelo menos.
E... como me disseram que a construção deste blog se dá pela tessitura da alma (rs), eu não poderia deixar de dizer que a bateria tribal do X-mal Deutschland é um dos elementos que me aproxima, em algum nível, daquela imagem ‘epifânica’(hehe), sem substância que minha alma constantemente embaralha. Ressona aqui dentro, ecoa no meu coração... desde aquela noite em que eu ouvi “Matador” que é a música mais hitzinho, eu senti. O carinha tava certo: A voz da Anja Huwe parece que vem das profundezas de algum lugar, de algum território inexplorado e de difícil acesso (do jeito que eu gosto)... acho que o meu lado ‘gótico’(sim...ele existe!) se resolve por aí. Na voz da Huwe...aliás, um pouco mais do que o meu lado gótico se resolve aí - nos alalaôs que regem a noite, nas profundezas do subúrbio alemão - nos anos 80 - e naquela batera... tribal.

Resolvi colocar o clipe da ‘Orient’. São poucos os clipes da banda no youtube.
Mas, aí vai o link para ‘Matador’:
http://www.youtube.com/watch?v=aROkoDzOArs&feature=related

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