domingo, 9 de novembro de 2008

*Estrelas*

Estrelas
caindo
incendiando,

sem se importarem,
a utopia
do tempo-linear
a ilusão

do que se pretende

eterno.
Estrelas
são suficientemente

estrelas
(só elas bancam isso!)
plasmáticas estrelas
vibrando
além-do-eterno
paz latente
desfeita em chama
branca.

Estrelas
me movem
imãs-de-almas

disfarçando
a noite escura
em brilho
incontestável

transbordamento
de encanto
me chamam
tanto...
desde que se deu,
sabe-se lá quando,
o primeiro
registro cósmico
desta retina
ávida.

Um comentário:

A. B. disse...

Uma poesia est(r)elar e instrelada. Anos-luz de inspiração...