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Com a caneta na mão, as coisas ficam mais fáceis de se resolver... eu acabo me sentindo maior, mais plena (mesmo carregando comigo a pseudo certeza de que nada é pleno). Meus amigos sempre dão risada quando eu falo que "penso melhor com a caneta na mão", mas é a mais pura verdade.
Escrever sobre o escrever. Eu gosto disso. E, desse hábito, costuma sair qualquer coisa: escrita fluída, escrita atravancada, escrita angustiada, escrita libertária, sufocada, desabafo, conforto (pra mim mesma), escrita 'bem lá do fundo' que mostra, sem intenção, o quanto eu sou capaz de registrar minhas experiências, que me faz revisitar de um lugar mais "minha casa" as minhas vivências do cotidiano. Não sei o quanto as pessoas entendem isso...e nem se precisam entender. Só sei que sempre foi assim. Talvez seja um dos momentos mais verdadeiros em que eu realmente entro em contato com esse mundinho interno super movimentado. É solitário sim... é uma parte (à parte) deste cotidiano permeado por tantas relações.
Escrevendo...escrevendo... minha escrita é desvio de curso reto e plano, linear, em conformidade com a disposição do papel em branco por cima de qualquer mesa. Desviada. Nada me deixa tão tranquila como quando penso o quanto a minha vida pôde e pode ser desviada...esse desvio nada mais é do que sinal de que ainda não me deixei contaminar (totalmente) por esse mundo, em tantos momentos, insano e doente. Talvez seja doído admitir e expor isso... mas a caneta me permite. A busca...da frase que ainda não foi feita.da travessia. do meu infinito particular. do além.
O fluxo da tinta pela folha possibilita reconhecimento, resgates, ressonâncias. Quantas vezes eu já ouvi: 'Joanne, vc devia ser escritora." Sei lá se sou. Eu acho que meus textos são tão meus (e tão do mundo). Já da idéia de ser poeta, eu gosto. Como a eterna Forbela coloca: "ser poeta é ter fome, ter sede de infinito!", poeta da alma de violeta, que só pode ser compreendida por quem, em noites de luar, embala dores amargas e secretas...
Com a caneta na mão, as coisas ficam mais fáceis de se resolver... eu acabo me sentindo maior, mais plena (mesmo carregando comigo a pseudo certeza de que nada é pleno). Meus amigos sempre dão risada quando eu falo que "penso melhor com a caneta na mão", mas é a mais pura verdade.
Escrever sobre o escrever. Eu gosto disso. E, desse hábito, costuma sair qualquer coisa: escrita fluída, escrita atravancada, escrita angustiada, escrita libertária, sufocada, desabafo, conforto (pra mim mesma), escrita 'bem lá do fundo' que mostra, sem intenção, o quanto eu sou capaz de registrar minhas experiências, que me faz revisitar de um lugar mais "minha casa" as minhas vivências do cotidiano. Não sei o quanto as pessoas entendem isso...e nem se precisam entender. Só sei que sempre foi assim. Talvez seja um dos momentos mais verdadeiros em que eu realmente entro em contato com esse mundinho interno super movimentado. É solitário sim... é uma parte (à parte) deste cotidiano permeado por tantas relações.
Escrevendo...escrevendo... minha escrita é desvio de curso reto e plano, linear, em conformidade com a disposição do papel em branco por cima de qualquer mesa. Desviada. Nada me deixa tão tranquila como quando penso o quanto a minha vida pôde e pode ser desviada...esse desvio nada mais é do que sinal de que ainda não me deixei contaminar (totalmente) por esse mundo, em tantos momentos, insano e doente. Talvez seja doído admitir e expor isso... mas a caneta me permite. A busca...da frase que ainda não foi feita.da travessia. do meu infinito particular. do além.
O fluxo da tinta pela folha possibilita reconhecimento, resgates, ressonâncias. Quantas vezes eu já ouvi: 'Joanne, vc devia ser escritora." Sei lá se sou. Eu acho que meus textos são tão meus (e tão do mundo). Já da idéia de ser poeta, eu gosto. Como a eterna Forbela coloca: "ser poeta é ter fome, ter sede de infinito!", poeta da alma de violeta, que só pode ser compreendida por quem, em noites de luar, embala dores amargas e secretas...
É realmente bom saber, que no meio de tanta contradição, a gente ainda pode escolher ser quem é: leques existenciais que indicam caminhos, compassos que flutuam, ora no ritmo dos acordes, ora destoados, mas sempre buscando. Seguindo, através da escrita, que me auxilia na 'digestão' do que eu vivo e apreendo diariamente, tateando ao acaso o que surge neste vasto horizonte, sob as cores difusas das minhas estampas superficiais e os anseios desvelados das minhas entranhas sélficas.
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