Sempre foi apaixonada por sinestesias. Desde pequenininha. Mesmo, antes de entrar em contato com o real conceito...afinal, figuras de linguagem são conteúdo do término do ensino fundamental...
Se conceitos moldassem pessoas ela seria talvez algo que transitasse entre a sinestesia e a nostalgia. Ela seria reticências. Seria lírica que se esvai em acordes, ou em poética. A Nuance. Descontinuamente organizada. Estruturada não linearmente. Sabe que é do mundo da comunicação... mas o silêncio a atrai tanto...
Se imagens compusessem as pessoas, ela seria pôr-do-sol. Seria o sol nascendo, ou ainda as noites estreladas de qualquer lugar. E algo que remetesse ao horizonte amplo do cerrado, ou ao subúrbio escuro e vazio. Seria acolhimento de mesa de bar e liberdade que só se encontra nos pilares etéreos da noite.
Se música configurasse alguém, ela seria a batida tribal da batera do x-mal deutschland, ou ainda o piano do tom waits, ou então a guitarra melódica do marr, a voz do Leonard Cohen ou ainda tanta coisa que a auxilia a descansar a sua melancolia nos esconsos e abismos da perfeição.
Seria ora apolínea, ora dionisíaca. Ora escrita linear, ora descontinuidade digna de um quadro de Kandinsky. Ora o fio do colar de pérolas, ora as pérolas soltas espalhadas por todos os cantos da casa. Alma de violeta. Paradoxa? Humana.
Se palavras explicassem, ela lembraria sempre saudades. Ou ainda, seria somente amor.
Se conceitos moldassem pessoas ela seria talvez algo que transitasse entre a sinestesia e a nostalgia. Ela seria reticências. Seria lírica que se esvai em acordes, ou em poética. A Nuance. Descontinuamente organizada. Estruturada não linearmente. Sabe que é do mundo da comunicação... mas o silêncio a atrai tanto...
Se imagens compusessem as pessoas, ela seria pôr-do-sol. Seria o sol nascendo, ou ainda as noites estreladas de qualquer lugar. E algo que remetesse ao horizonte amplo do cerrado, ou ao subúrbio escuro e vazio. Seria acolhimento de mesa de bar e liberdade que só se encontra nos pilares etéreos da noite.
Se música configurasse alguém, ela seria a batida tribal da batera do x-mal deutschland, ou ainda o piano do tom waits, ou então a guitarra melódica do marr, a voz do Leonard Cohen ou ainda tanta coisa que a auxilia a descansar a sua melancolia nos esconsos e abismos da perfeição.
Seria ora apolínea, ora dionisíaca. Ora escrita linear, ora descontinuidade digna de um quadro de Kandinsky. Ora o fio do colar de pérolas, ora as pérolas soltas espalhadas por todos os cantos da casa. Alma de violeta. Paradoxa? Humana.
Se palavras explicassem, ela lembraria sempre saudades. Ou ainda, seria somente amor.
Um comentário:
De tirar o fôlego até o fim da leitura; de encher os olhos até mesmo com a pontuação; de se prender a respiração por medo que de que ela desalinhe as batidas do coração da rítmica das palavras...
Nossa, que texto maravilhoso, querida!
O que sinto de verdade diante dele é entendimento, até certo ponto, admiração até todos os outros e euforia...
Me carregou junto... Me levou pra mais perto... :)
Amei!
Amo!
Beijos!
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