domingo, 18 de abril de 2010

poética

[sem título, mas...acompanhado do comentário de que escrever, sempre faz com que eu me sinta mais humana...]

Distantes:
os rumos
sobressaem-se,
Os avisos
interpelam-se,
A minha
itinerante
via
indispõe-se.
E esses
(conhecidos)
fantasmas
atônitos
ganham tantas
vozes...
Às vezes eu queria
que me acompanhasse
(com gelo e vodka)
só uma historinha -de fadas-
para dormir.
Mas o prazer
e a força
da realidade
persistem
e permitem
o meu 'escreviver'.
E como fica
a angústia - bailarina
de quem sempre
buscou a liberdade?
De quem
não se situa
em tortas linhas?
Do que
começa
onde tudo
termina?

Nenhum comentário: