Ando procurando um texto que escrevi há uns seis anos, mais ou menos. Lembro, difusamente, que ele falava sobre uma história de amor baseada em ‘The boy with the thorn in his side’ dos Smiths, que para mim, retrata tão bem, o sentimento de inadequação com o qual eu sempre me identifiquei, por alguma via.
Mas não encontrei! Ainda... E tenho lido tanta coisa que escrevi, que nem lembrava mais... E me reconhecendo em algumas linhas, estranhando a mim em outras...nada mais, nada menos do que nuances destiladas da busca do eu por detrás do mim, como eu gostava tanto de dizer, parafraseando Guimarães Rosa.
Eis o trecho, de 2006: costurado, logicamente, pelo que os dias de hoje pediram...
***
...E tudo aquilo que foi impresso, registrado, infiltrado, absorvido (?) em minha pele, de algum modo, pelo caminho atravancado, abafado dos póros, vasos, vísceras, entranhas: Aquela sensação de calor e amparo – como a loucura que (des)organizasse e colocasse em cada inundação desta alma-corpo, o seu devido lugar.
Acho que não tem nome mesmo para isso- em cada tempestade interna, uma via de escoamento- derramamento (por que não sagrado?) do intangível – que me fez perceber que eu não sou tão simples como eu penso. Que eu não estou morta! E que busco sim carinho. Caminhos, entre olhos e mãos emaranhados, e respirações sôfregas, e toques e pescoços. Sorrisos aliviados. Tudo bem, eu admito que estranho, às vezes o que chamam de ‘afeto’. Mas é tão forte....
E a segunda parte deste verso, pede a continuação da experiência. Do que seduz sem coerências. Dos acordes estilhaçados... da dança da existência.
Mas não encontrei! Ainda... E tenho lido tanta coisa que escrevi, que nem lembrava mais... E me reconhecendo em algumas linhas, estranhando a mim em outras...nada mais, nada menos do que nuances destiladas da busca do eu por detrás do mim, como eu gostava tanto de dizer, parafraseando Guimarães Rosa.
Eis o trecho, de 2006: costurado, logicamente, pelo que os dias de hoje pediram...
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...E tudo aquilo que foi impresso, registrado, infiltrado, absorvido (?) em minha pele, de algum modo, pelo caminho atravancado, abafado dos póros, vasos, vísceras, entranhas: Aquela sensação de calor e amparo – como a loucura que (des)organizasse e colocasse em cada inundação desta alma-corpo, o seu devido lugar.
Acho que não tem nome mesmo para isso- em cada tempestade interna, uma via de escoamento- derramamento (por que não sagrado?) do intangível – que me fez perceber que eu não sou tão simples como eu penso. Que eu não estou morta! E que busco sim carinho. Caminhos, entre olhos e mãos emaranhados, e respirações sôfregas, e toques e pescoços. Sorrisos aliviados. Tudo bem, eu admito que estranho, às vezes o que chamam de ‘afeto’. Mas é tão forte....
E a segunda parte deste verso, pede a continuação da experiência. Do que seduz sem coerências. Dos acordes estilhaçados... da dança da existência.

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