segunda-feira, 21 de junho de 2010

vôo livre

Os fios de esperança estão suspensos. Na paz sobressalente. Na lágrima que não cai mais. Na falta do adeus. Na (libertadora) falta de perspectiva. Na beleza-viva do tangível. No vôo livre dos sonhos. Nas melhores intenções.
E é simples esse caminho: De resgate. De acordes que transpiram nostalgia, de toques que de tão desejados são realmente sentidos. De ritmo suave e envolvente- caminho de volta? De ida? Em momentos como esse a noção de tempo não me apetece mais. O vácuo é um lugar de ecos que favorece muitas buscas, muitas respostas, mas, ainda bem, não todas!
Então, como nos velhos tempos, eu olho para cima e há brilho nos meus olhos. Deixo, sem medo, a noite entrar pelos vãos da minha pele. Estou em casa, novamente. Sorrio para o nada, porque a vida me ensinou que eu realmente não preciso de nada para sorrir. E eu caminho, eu danço... achando que isso serve para alguma coisa! Acabo estabelecendo conexões com as pessoas e com as estrelas que estão lá do lado de fora...respiro livre....sigo. Levando a poesia no meu peito, o acolhimento gratuito na mochila e a busca por qualquer trilha que me interesse, nos bolsos. Sob o abrigo etéreo das reticências, eu posso voar.

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