Tenho um grande amigo (hoje distante...) que sempre que me via dançando no Madame de olhos fechados e com essa cara de demente cósmica, dizia que valia a pena ir ao Satã só p/ me ver dançar - bondade dele, lá, a noite sempre prometia.
Passei o ano exatamente onde eu queria estar: na chapada dos veadeiros, trocando por vezes o meu fechar de olhos 'tão meu' pelo horizonte sem fim do cerrado, que trago na bagagem, e ninguém, ninguém me tira.
A foto acima (sim! sou a modelete) foi tirada na noite da virada, durante o som (foda!) que os caras da banda do Santuário do Raizama fizeram. Fazendo o que eu queria fazer, aonde eu queria estar... Liberdade deve ser isso. E mais um monte de coisas que eu sempre me atreverei a descobrir.
A passagem rápida por Brasília teve o seu lado bom: conheci a cerveja da cidade. E super aprovei. E, a mochila em São Thomé me rendeu tantas histórias, que talvez não valham a pena ser contadas para os netos, de tão boas. Lá, também troquei, por vezes, o meu repertório de olhos fechados, por uma gama de 'olhos nos olhos' que guardo a sete chaves.
Registros de viagens, registros já processados, digeridos, experienciados, vividos. Registros que eu não preciso mostrar p/ ninguém, se eu não estiver afim!
O (re)início foi bonito demais. E gratidão, aqui por dentro, só flutua...
Talvez viver a poesia que a minha caneta cria (não tô nem aí com a ordem dos fatores) seja a única bússola que o meu coração acolha. Então, digo sim.

2 comentários:
saudades do tamanho do oceano!
amo você, pequena...
cabelo de hippie
Postar um comentário