lindo-lindo
mais que lindo
olhos lindos
castanhos
e afetuosos...
as três letras do seu nome
(que ainda
estou chamando)
e a sua
total e perigosa
inconsistência
me fizeram perceber
que eu ainda
preciso da estrada
assim como
de outros olhos
e outras camas
para descrever
com poética.
sim, meu bem,
as suas marcas
ainda estão
por aqui -
no meu corpo -
e no meu peito
(errante
estrangeiro)
e a sua respiração
sôfrega
ainda reverbera
nos meus ouvidos...
por que do meu labirinto
eu conheço bem,
da liberdade
que tinjo
com as cores
que eu componho
sorrindo
(e vc ainda me perguntava
pq eu sorria tanto?)
***
mas o brilho
dos seus olhos
de menino
das Gerais
o seu carinho
que tem gosto
enterrado
imantado,
carimbado,
(sem aviso)
reconhecido.
seu carinho
intangível
e musicado
criou uma estrada
inexistencial
mas inteira
e infinitamente
minha.
e a gratidão
flutua
em versos
que te refazem
no meu registro
talvez eterno
***
eu só quero
que você
vire rima
deste amor
que ainda
emana
seja a poeira
das estrelas
encantadas
que a gente alcançou
lá
nas montanhas.
(...)
obs: feliz ano novo!
* escrito em S.T. das Letras / jan/11
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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