quarta-feira, 24 de agosto de 2011

da gratidão

agradeço a cerveja na Augusta. os meus poucos amigos (como uma vez a Fer escreveu, um em cada ponta de um dedo..4 real). os encontros de alma. as sinestesias que flutuam meio perdidas por aí. os desentendimentos. devaneios. descompassos - inclusive os comigo mesma. ao vento soprado pelo meu leque meio-do-paraguai. ao vento que a mãe terra favorece que encontre o meu rosto. aos flashs de segundos em que minha alma rutila.
os meus entretantos.
agradeço profundamente quando os meus olhos encontram os seus. e o sentimento quase religioso que se instaura quando nossos corpos se encontram. em cima, embaixo... tanto faz!
às minhas reticências...agradeço.
e a todas as vezes que encontro um sorriso de alegria de outrem em qualquer natureza de troca, ou compartilhamento com a minha pessoa. agradeço aos que concordam, e aos que discordam. os que não me fazem bem, eu prefiro que fiquem longe. eu escolho.
sou grata à felicidade despretensiosa, gratuita. à tristeza necessária. ao inconformismo latente. à inadequação enfrentada. à inadequação constatada (ufa!). à angústia inerente. ao sentimento de nulidade que cansa e me faz movimentar...
agradeço pela minha liberdade. por todas as estradas pecorridas, desveladas, e até mesmo deslocadas! e, por todas as vias (tortas) que se interpõem ao meu caminho que me fazem experimentar o existir. eu quero todos. alimento o devaneio beat de querer todos os caminhos na minha via. alimento sandices (ainda bem!), sorrio para o ocaso nietzschiano e nutro toda a natureza de amor que possa me manter viva. pelo prazer nosso de cada dia, agradeço.
talvez, seja isso...

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