segunda-feira, 26 de setembro de 2011

a identidade - uma leitura auto-poética

Eu sei que vou... eu sei que sigo indo...as vias cintilantes de uma mochileira das estrelas vez ou outra se refazem. os anseios cósmicos de desbravadora da galáxia se retroalimentam. A força da criação, nestes momentos, direciona e recria quaisquer sentidos. A fluidez da transformação movimenta. Pede acordes ressonantes, pede luz do sol [então, toque a música doce do seu pandeiro encantado...] - Vai caminhante, ele me dizia: o mundo será seu mais adiante. É o diálogo, interno, externo, intrínseco...recorrente, rio-corrente (como este de beleza sem igual, com o qual me deparo): pano de fundo disseminado por tessituras de alma. pela via crucis do corpo. pela aventura intangível das sinestesias entrepostas. pelo sítio ilimitado do cosmos. Compreensão do que. (?)

Estende o seu olhar à vastidão do horizonte. Flui em conforme aos (des)compassos do que é vida. Vibra... com a mesma verdade que jaz no brilho dos olhos do menino de longe. do menino de perto. que chega, e fica...e que te faz perceber que as janelas do seu coração estão insistentemente abertas: Abriga sempre,o que julga caber.

Desvela as nuances da natureza...da sua inadequação. do seu inconformismo. do seu senso de justiça que fere...te fere...

e as entranhas espalhadas nessas pequenas letrinhas roxas, te significam?

pelo deixar ir-se

de um descarrilado

(e bem intencionado)

móbile...

a identidade.

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