“Sabe aquela sensação de arco-íris?” Sim. Essa era uma das perguntas que ele me fazia, já sabendo que eu conhecia a resposta. Porque o intangível sempre me atraiu. E, sem querer, a gente passava tantas de nossas tardes, dando nome ao que não existe.
Nossa relação? não tinha nome... porque, hoje em dia, eu acho que não existe o que possa se equiparar ao reconhecimento da frequencia dele-tão minha – capturada em camurças e cores (os toques prateados) e veludos azuis jogados, como um dos cobertores que testemunhava a nossa felicidade, que por qualquer via, multiplicava o amor do mundo.
E a gente escrevia junto... ora com papel e caneta na mão, ora pelas linhas cósmicas que nos teciam e luminesciam quando éramos um.
Eu o conheci, entrando num bar. Enquanto ele tocava e cantava ‘Solitary Man’ do Johnny Cash. Assim: voz, violão e um cara que me tirou o chão...de cara. (Eu sempre tive uma leve queda por caras de banda, ou cantores solitários, ou DJs, ou professores....enfim...).
E dia desses, a gente se cruzou...assim, sem querer. Depois de um longo tempo. Pensei no quanto eu mudei, no quanto ele também havia mudado. Pensei no amor absoluto e não-existente que eu sentia por esse carinha e entendi, com meu coração, que mesmo ele sendo grande, não cabe mais.
O sem nome permaneceu. A palpitação também (não adianta...os registros sensoriais não me deixam ficar amena), mas a roda da vida gira...e nos traz novas entrelinhas para desvelar. Com palavras. Com suspiros. Com novos encontros que sei que me brindarão para sempre... seja lá quanto tempo isso for.
E fecho os olhos novamente, agradecendo com toda a força que me mantém. Com toda a lírica que me compõe. E, com todo o amor que me liberta.
Nossa relação? não tinha nome... porque, hoje em dia, eu acho que não existe o que possa se equiparar ao reconhecimento da frequencia dele-tão minha – capturada em camurças e cores (os toques prateados) e veludos azuis jogados, como um dos cobertores que testemunhava a nossa felicidade, que por qualquer via, multiplicava o amor do mundo.
E a gente escrevia junto... ora com papel e caneta na mão, ora pelas linhas cósmicas que nos teciam e luminesciam quando éramos um.
Eu o conheci, entrando num bar. Enquanto ele tocava e cantava ‘Solitary Man’ do Johnny Cash. Assim: voz, violão e um cara que me tirou o chão...de cara. (Eu sempre tive uma leve queda por caras de banda, ou cantores solitários, ou DJs, ou professores....enfim...).
E dia desses, a gente se cruzou...assim, sem querer. Depois de um longo tempo. Pensei no quanto eu mudei, no quanto ele também havia mudado. Pensei no amor absoluto e não-existente que eu sentia por esse carinha e entendi, com meu coração, que mesmo ele sendo grande, não cabe mais.
O sem nome permaneceu. A palpitação também (não adianta...os registros sensoriais não me deixam ficar amena), mas a roda da vida gira...e nos traz novas entrelinhas para desvelar. Com palavras. Com suspiros. Com novos encontros que sei que me brindarão para sempre... seja lá quanto tempo isso for.
E fecho os olhos novamente, agradecendo com toda a força que me mantém. Com toda a lírica que me compõe. E, com todo o amor que me liberta.
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