De dia sou brilhante
nas noites: obscura
(sometimes, poeta)
Eu não ligo de me camuflar
em uma suposta dualidade
(que sei que não existe)
O que quero dizer
é que há espaço aqui
para a tristeza - também
para os tons cinzas e pálidos
nos interstícios das alegrias vibrantes
e integradamente luminosas
Há espaço para o vazio
(Ainda
há espaço
para o vazio)
que da mesma forma me alimenta
porque nas ausências
encontro
um ritmo de reticências
que transmuta a vida
em mistério - em aberto
nos dias
nas noites: obscura
(sometimes, poeta)
Eu não ligo de me camuflar
em uma suposta dualidade
(que sei que não existe)
O que quero dizer
é que há espaço aqui
para a tristeza - também
para os tons cinzas e pálidos
nos interstícios das alegrias vibrantes
e integradamente luminosas
Há espaço para o vazio
(Ainda
há espaço
para o vazio)
que da mesma forma me alimenta
porque nas ausências
encontro
um ritmo de reticências
que transmuta a vida
em mistério - em aberto
nos dias
em que não quero
simplicidade.
Então eu espero
a) pelo meu suspiro
b) pelo virar da página
Em branco.
c) por me reconhecer
Como uma mulher
Livre
Que ainda sabe
esperar.
simplicidade.
Então eu espero
a) pelo meu suspiro
b) pelo virar da página
Em branco.
c) por me reconhecer
Como uma mulher
Livre
Que ainda sabe
esperar.
Que não cabe
em linhas estreitas
Que
ainda
clama
(por diferentes
motivos.
ou nenhum.)
Que arde.
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