sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Passagem das horas

[Álvaro de Campos]
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

(...)
na íntegra: http://www.secrel.com.br/jpoesia/facam07.html

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