A mesma marca de cerveja: parece que já sabe o caminho desta mesa. Se não fosse um detalhe...eu. Eu, o detalhe, sinalizando para o atendente que conheço pelo nome. Hoje é quinta à noite, e, talvez eu devesse dançar.
Mesmo bar, mesma marca, mesma mesa... soa ritualístico? Os questionamentos aparecem, sempre, entre o tilintar dos copos... comemorações? (Um brinde à...) Frustrações? As pessoas bebem aos mais variados motivos, e eu, só sei que quero, de verdade, estar aqui. Papo de bar é sempre parecido. Ou não.
Risos distorcidos, conversas difusas... Na noite, a solidão encontra companhia... e é quase sem querer. O copo vazio na minha frente, e o sorriso na mesa ao lado chamam a atenção de um jeito que eu, dramática que sou, achava que nunca mais ia acontecer. “Mas Joanne, você só tem 27 anos...” vem o eco de alguma conversa perdida de outra ocasião qualquer. Sim, eu digo. "E às vezes dá vontade de agradecer os caras que despertam aquele conhecido friozinho na barriga"... "Por que?"..."Sei lá por qual motivo, há épocas em que acho que não me apaixono facilmente e outras nas quais acho que me apaixono por qualquer um que cruza meu caminho e chama a atenção"... de algum jeito.
O sorriso. Ele me faz desviar a atenção do guardanapo: desenhado, escrito, surrado. Faz com que eu esqueça qualquer conversa perdida – resgatada. Razão, para que? Poesia também surge assim, sem aviso prévio. De volta ao mundo real? O copo como subterfúgio... o sorriso como abrigo. Duas direções... (eu, já imersa pelas duas vias, sem perceber, recriando o sentido de paralelismos que habita essa cabecinha inquieta...) Três direções agora: o olhar apareceu - o sangue correndo, quente.
O sorriso. O olhar. O copo. Sorrisoolharecopo. Misturados aqui dentro. No escuro, de fato, a solidão encontra companhia... Seja a atmosfera da noite misturada com as luzes neon que permanecem, avenida afora. Seja o copo – vazio ou cheio e todas as decorrências (internas e externas) destes dois ‘estados’, ou ainda, seja o dono do olhar e do sorriso - no dia seguinte, ou por tempo indefinido.
Mesmo bar, mesma marca, mesma mesa... soa ritualístico? Os questionamentos aparecem, sempre, entre o tilintar dos copos... comemorações? (Um brinde à...) Frustrações? As pessoas bebem aos mais variados motivos, e eu, só sei que quero, de verdade, estar aqui. Papo de bar é sempre parecido. Ou não.
Risos distorcidos, conversas difusas... Na noite, a solidão encontra companhia... e é quase sem querer. O copo vazio na minha frente, e o sorriso na mesa ao lado chamam a atenção de um jeito que eu, dramática que sou, achava que nunca mais ia acontecer. “Mas Joanne, você só tem 27 anos...” vem o eco de alguma conversa perdida de outra ocasião qualquer. Sim, eu digo. "E às vezes dá vontade de agradecer os caras que despertam aquele conhecido friozinho na barriga"... "Por que?"..."Sei lá por qual motivo, há épocas em que acho que não me apaixono facilmente e outras nas quais acho que me apaixono por qualquer um que cruza meu caminho e chama a atenção"... de algum jeito.
O sorriso. Ele me faz desviar a atenção do guardanapo: desenhado, escrito, surrado. Faz com que eu esqueça qualquer conversa perdida – resgatada. Razão, para que? Poesia também surge assim, sem aviso prévio. De volta ao mundo real? O copo como subterfúgio... o sorriso como abrigo. Duas direções... (eu, já imersa pelas duas vias, sem perceber, recriando o sentido de paralelismos que habita essa cabecinha inquieta...) Três direções agora: o olhar apareceu - o sangue correndo, quente.
O sorriso. O olhar. O copo. Sorrisoolharecopo. Misturados aqui dentro. No escuro, de fato, a solidão encontra companhia... Seja a atmosfera da noite misturada com as luzes neon que permanecem, avenida afora. Seja o copo – vazio ou cheio e todas as decorrências (internas e externas) destes dois ‘estados’, ou ainda, seja o dono do olhar e do sorriso - no dia seguinte, ou por tempo indefinido.
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