segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

poética

rosa dos ventos

ando
meio assim:
florescendo
os rumos,
intuindo
a direção,
seguindo
destemida -
sendo inteira
coração.
recolhendo
meus pedaços
despejando
meus lamentos
inclinando
a minha ponte
expandindo
meus momentos.
se houver licença
a partir de hoje,
que seja a poética
incendiando
novos alentos.
já não me bastam
os horizontes
quero também
estar no avesso
espalhada
como brisa
tal qual
rosa dos ventos.

Um comentário:

Teco disse...

nossa!

adoro escritos que carregam, que levam junto...

segui cada palavra como se não houvesse outro meio!

adorei!