E, de repente, sem ter nada nas mãos que não fosse a caneta, eu concluí que tudo pode ser mais fácil assim: quando é de verdade. E que a trilha da renovação se interpõe sem aviso direto, desde que a gente entenda e aceite o que não cabe mais...não com a cabeça, mas com o coração.
Quando eu percebi em meio aos ecos das teorias sociológicas, políticas, estadistas...entre as responsabilidades advindas do trabalho (aulas para preparar, contatos para articular), entre esse emaranhado de coisa que permite que o meu dia-a-dia seja tudo... menos parado, eu constatei que únicas direções sempre me fizeram tão mal, que aquela única direção estava me fazendo tão mal... E obviamente não há culpados para isso. Talvez alguns de meus padrões internos rígidos... talvez falta de esclarecimentos, talvez minha ânsia em viver que às vezes me faz atropelar o tempo das outras pessoas.
Meio ano se passou depois que eu pedi: 'que seja doce...', depois que eu registrei que estava complicado me concentrar em alguma direção que não fosse aquela força lá das Minas Gerais que me chamava tanto... Passei por Minas, fechei ciclos. E, quando dei por mim, outra força, que eu (re)conheci sob nova roupagem, mais intensa ainda, me chamou... e foi tão lindo! Tão lindo que dificilmente se manteria... mas que poderia (e talvez ainda possa) se transformar. E sim, o amor, como Ian profetizou, me dilacerou... de novo!
E aí surgem todas as questões que de repente percebi que podem ser dissipadas, sem dor -porque já doeu o suficiente. Podem ser excluídas, ou simplesmente recicladas. Eu acho que tenho, aos poucos (sempre com processos lentos) reencontrado a paz suficiente em meio ao meu funcionamento insistentemente caótico, para peceber que estes ombros não têm condições de suportar a dor do mundo, e nem querem isso.
E ter a sinceridade estampada para sentir-se pronta novamente para manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. E nessas, descobrir que a liberdade que tanto busco, reside por este caminho.
Recolhendo meus pedacinhos again, ouvindo 'Love will tear us apart again' (sim...música triste) e constatando que o amor é um sentimento que une, e não separa....
Nenhum comentário:
Postar um comentário