O tempo sim, é um dos meus temas. Das partes etéreas que me (re)compõem. Tempo afirmativo, não linear, que fervilha, digere, acomoda e por aí vai. Tempo que se configura com derramamento de lírica e se deixa ir, pelo solo dissipado das ressonâncias que um dia fizeram sentido... em busca de novos tons a serem desvelados, novas danças a serem seguidas. O tempo finca suavemente o que permanece, a estrutura, o pano de fundo, nesse mundo de impermanências.
Parâmetro de tempo não satisfaz almas ávidas por movimento (como a minha - acho que posso dizer isso). E o ilusório também tem abrigo cativo nessa composição que não acaba - na cintilante e descontínua via espiralada do tempo...
Disseram-me, dia desses, que o tempo deve medir bem o meu tamanho! E até fez sentido...
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