quinta-feira, 12 de agosto de 2010

fragmentos - poética

(...)
e então,
eu acolho
eu me aninho,
sou inteira sua
(de vez em quando)
tão somente-sua
devagarzinho...
sou sua
-posto que é chama-
em segurança
e desatino.
(...)
Vivendo poesia
em linhas quentes
nos meus desvios
que integram
sua música
(meu-somente)
no colorido
do seu toque
de mar aberto
de tempo vivo
(...)
e então,
me ofereço
sem sobreaviso:
em partes largas,
em brisa
que também inflama
em cada fio
da sua barba
desalinhada
o meu
carinho...

Obs: me disseram ontem, que a cor do amor é cor de rosa...

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