Estou lendo 'A cor do invisível', obra que faz parte da coleção do Quintana lançada pela ed. globo.
Este título p/ mim já vale por um livro inteiro! A força das imagens do poeta me pega de um jeito, que, por alguma via me abastece, nessa minha viagem interminável que é cantar o intangível...
A verdadeira arte de viajar
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de
[casa
Como se estivessem abertos diante de nós todos os
[caminhos do mundo
Não importa que os compromissos, as obrigações
[estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o
[coração cantando!
hai kai da última despedida
E os dois trocaram um beijo
- frio
como um beijo de esqueletos...
O bailarino (lindo!!!)
Não sei dançar.
Minha maneira de dançar é o poema.
O poema
O poema
essa estranha máscara
mais verdadeira do que a própria face...
E por fim, o que eu mais amei:
Amanhece
Um copo de cristal
Sobre a mesa
Inventa as cores todas do arco-íris...
Realmente, eu acho que dá p/ aguentar qualquer baque na vida (eu acho...) o único deles que eu tenho certeza que não bancaria é a ausência de poesia!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário