segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quintaneando...

Estou lendo 'A cor do invisível', obra que faz parte da coleção do Quintana lançada pela ed. globo.
Este título p/ mim já vale por um livro inteiro! A força das imagens do poeta me pega de um jeito, que, por alguma via me abastece, nessa minha viagem interminável que é cantar o intangível...

A verdadeira arte de viajar
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de
[casa
Como se estivessem abertos diante de nós todos os
[caminhos do mundo
Não importa que os compromissos, as obrigações
[estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o
[coração cantando!

hai kai da última despedida
E os dois trocaram um beijo
- frio
como um beijo de esqueletos...

O bailarino (lindo!!!)
Não sei dançar.
Minha maneira de dançar é o poema.

O poema
O poema
essa estranha máscara
mais verdadeira do que a própria face...

E por fim, o que eu mais amei:

Amanhece
Um copo de cristal
Sobre a mesa
Inventa as cores todas do arco-íris...

Realmente, eu acho que dá p/ aguentar qualquer baque na vida (eu acho...) o único deles que eu tenho certeza que não bancaria é a ausência de poesia!

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