sexta-feira, 17 de setembro de 2010

sempre aos domingos...

Tudo bem, eu sei que hoje é sexta. Mas eu já estou pensando no domingo...
O domingo, para mim, sempre foi o dia mais intrigante e querido da semana. Os domingos sempre são mornos (não concordo com o tom pejorativo que muitos conferem ao 'morno') e trazem lembranças difusas da minha vida inteira.
Domingo é dia de saudades. De lembrar que quando eu era criança eu passava o dia brincando no quintal da minha avó, e que, hoje em dia, nos últimos domingos eu tenho passado algumas tardes brincando com as minhas sobrinhas neste mesmo quintal, que para mim, é mágico. E acho realmente difícil que alguém nesse mundo inteiro possa se sentir mais feliz do que eu.
Every day is like Sunday, every day is silent and grey. Quantos milhares de domingos pela manhã eu não estava voltando ora sozinha, ora acompanhada, do meu querido e extinto Madame Satã, cantarolando essa música do Moz... baixinho, ou até em pensamento. Domingo é dia retorno. Retorno para casa, retorno às origens...
‘Sunday Morning, and I'm falling I've got a feeling I don't want to know’… Não querer saber ou entender o sentimento de um Domingo de manhã. Sim! Domingo é dia de acordar do lado do homem que a gente ama, e se deixar ficar... e realmente não querer mais nada, nem um centímetro a mais da sensação de mar aberto, da sensação colorida e imantada que toma conta das vísceras nas manhãs mornas de domingo. E sim, eu sou toda 'sim' e a música tocada é doce... Nunca tateei, com tanta inteireza, aquilo que eu não posso ver... e talvez essa seja a busca da minha vida.
E enquanto existirem as manhãs de domingo, a garantia disso está posta!

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