quarta-feira, 24 de novembro de 2010

eterno retorno...

E... caso aquele famigerado demônio se esgueirasse na minha mais solitária solidão e me dissesse que eu teria de viver essa mesma vida inúmeras vezes, eu certamente pensaria (hoje, pelo menos) que nunca ouvi algo tão divino e dançante!
Porque me encanta o fato de ser poeirinha cósmica da eterna ampulheta da existência - a virar, e virar, e virar...
O eterno, em si mesmo, nunca me convenceu. Sou mais a inteireza lírica das intermitências. Sempre preferi o que me inebria, por alguma via...
E, como poeirinha cósmica, sou leve... estou voando e de vez em quando há brilho.
Nietzsche não é mais o meu filósofo de cabeceira, mas há uma infinidade de ressonâncias e reflexos estilhaçados na escrita do cara.
Tantas, tantas mudanças... bem aventuradas mudanças!
Mas, há o que permanece. Os meus olhos ainda precisam do horizonte sem fim do cerrado (logo mais...).

2 comentários:

Guto disse...

o eterno retorno da xícara!
e o nosso café pseudo-cult-hippie-alternativo?
saudade

Joanne Sometimes disse...

faltou o punk-gótico-nonsense, Carinho...

café pseudo-cult-hippie-punk-gótico-nonsense-alterna...e mais um monte de pataquada (hahaha) que a gente inventou.

haja café, haja eterno retorno da xícara... saudade-sem-fim.