28/12/07
Aqui,
nesta tarde quente
distante
do cerrado
porém, perto
da minha alma
somente poesia
cai bem.
Somente os seus olhos
em castanhos devaneios
me fariam sentir
em casa.
A veia lírica
pressente nuances
de verdades.
O calor dessa tarde
ressona aqui dentro
e apazigua
este interno
em desconcerto,
transfigura
este amor
tão transbordante
em sinestesia abafada...
Respira e aceita
o ar da tarde, poeta.
Impiedoso
balsâmico
e fatal
que transforma
em arte corpórea
em sentir-físico
o que eu reconheço
como paz
latente.
Ar(te) quente – desvario
a brisa contornando
molda existências
o lirismo desvela
na trilha poética
o primitivismo
aconchegante
do sentir.
sábado, 2 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
aaaaff!!!!!
Postar um comentário